Uma pequena cidade que antes era referência de pacifismo, com poucos casos de transgressões, apenas discussões mais acaloradas ou brigas corporais em saloons e lupanares, agora havia se tornado o território mais nocivo do Estado: casas que foram alvos de depredações e incêndios, assaltos a diligências, bancos, ferrovias e dezenas de mortes atrozes num curto espaço de tempo. Tudo isso, graças à gangue liderada por um sujeito facínora e sádico, com aparência humana, mas de essência satânica. Muitos habitantes se benziam e tremiam só de ouvir aquele nome; para uns, se trava de um verdadeiro demônio, enquanto outros, acreditavam ser a encarnação do próprio Diabo, visto que, além de tudo, era extremamente persuasivo. 
 
Com diversos representantes da lei assassinados, a cidade estava à mercê da própria sorte, vários comércios fecharam, o acesso aos alimentos começava a ficar escasso. O lugar era sitiado por intocáveis criminosos. Todavia, um delegado franzino, foi um dos poucos a subsistir e mandar alguns bandoleiros e assassinos para baixo da terra. Ele não teve outra escolha, a não ser recrutar famigerados indivíduos de conduta questionável e imoral: beberrões, pugilistas clandestinos e com históricos homicidas, quatro pistoleiros intrépidos, perigosos e rápidos no gatilho. Misteriosamente, surgia também uma bela índia, versada, com exímia capacidade de rastrear pessoas e habilidades extra-sensoriais. 
 
Sangue, tiros e pólvora permeiam as cenas áridas e dramáticas deste livro, onde o contraste entre a sensibilidade e a truculência é algo incisivo.